Nem tudo é tão bom que não possa ser melhorado e nem tão ruim que não possa ser piorado. Sei que tem muita gente que vai protestar e discordar de mim, mas em quase 4 anos de mandato, fui obrigado a parar pelo menos duas vezes para tirar o chapéu, reconhecer e cumprimentar pessoalmente o prefeito Jânio Natal.
Isso porque somente quem não consegue enxergar um palmo à frente do nariz deixará de reconhecer o quanto uma cidade turística como a nossa precisava ser contemplada com as belíssimas obras da Passarela do Álcool e das duas rotatórias, que serão acrescidas com o complexo de esportes do Mamagaya.
Porto Seguro precisava sim! Não se pode conceber que uma cidade do nosso porte e vocação continuasse a receber turistas com uma Passarela igual a que tínhamos. Sem falar na falta de áreas de lazer para os próprios moradores. De que adianta centrar obras nos bairros, no melhor estilo populista, e deixar justamente o cartão de visita principal de forma tão deprimente e mal cuidada?
Em que pese tenha deixado a desejar em muitos outros setores, o prefeito redimiu um bocado dos seus pecados da sua primeira administração e acertou em cheio quando optou pelas referidas obras. O mais importante para um prefeito e sua administração é o seu legado. E o prefeito Jânio Natal merece todos os elogios possíveis nesse sentido.
Agora, se isso vai ser ou não levado em conta pelos eleitores – hoje a imensa maioria contrária à sua reeleição, segundo pré pesquisas – é que são elas. Logo, logo a gente vai ficar sabendo.