Prestará um grande favor a si mesmo, à sua família e à sociedade em geral o eleitor que votar em uma nova liderança como seu possível vereador. Sim, está mais do que na hora do eleitor ser inteligente e avaliar a conduta de cada um, seus princípios, sua história de vida e, principalmente, com quem seu escolhido se filiou.
Aí é que mora o grande perigo, embora geralmente esse tipo de candidato mude de lado antes mesmo de assumir o cargo. Está aí aquele ex-radialista e que posava de bom moço que não me deixa mentir.
O maior exemplo de promiscuidade eleitoral aconteceu recentemente, quando dezenas de candidatos a vereador preferiram se vender, a troco, é claro, de dinheiro, mesmo sabendo da vergonha e do constrangimento que irão passar – aliás, já estão passando – deixando claro que, se antes de serem eleitos já agem assim, que dirá depois. Gente assim não merece a confiança de ninguém, muito menos os votos. Quem se vende por três moedas não merece ser comprado.
Já nem falo mais dos vereadores e dos ex-vereadores, estes completamente perdidos e viciados em viver do dinheiro público, e que não tem mais solução. Me refiro aos novos, a esses que surgem com um discurso de luta pela moralidade pública e que se corrompem já por ocasião das filiações partidárias.
Não se pode desejar um futuro melhor para a cidade cometendo os mesmos erros e apostando que as velhas e as novas raposas da política local vão mudar. Não vão mudar nunca. Uma vez corruptos, sempre corruptos.