Uma rápida consulta no sistema do PJ-E BA, mostra que o prefeito Jânio Natal atualmente aparece como réu em nada menos do que 75 processos cíveis, embora a maioria seja da alçada da 1ª Vara da Fazenda Pública, ou seja, decorrente do cargo que ocupa.

Todavia, chama a atenção que das 75 ações que tramitam em sede de 1º grau, nada menos do que 54 delas foram ajuizadas do ano de 2021 para cá, o que significa dizer que são originadas deste mandato.

FICHA LIMPA?

E para quem diz que não tem medo da Justiça, que nunca se envolveu com coisas erradas e que não foi condenado em nada até hoje – só falta dizer que é santo – evidente que o gestor não fala a verdade.

Entre as dezenas de ações, destacam-se diversos inquéritos civis públicos e improbidades administrativas, sendo que a maioria das acusações são de enriquecimento ilícito, abuso de poder, dano ao erário público e violação dos princípios administrativos, as quais tem como parte autora o Ministério Público da Bahia.

A FARRA DAS NOMEAÇÕES

Chama atenção, em especial, a Ação Civil de Improbidade Administrativa de nº 8003045-05.2021.8.05.0201, classificada pelo MP como a “farra das nomeações”, no qual o prefeito Jânio Natal é acusado, junto com a então presidente da Câmara, Ariana Fehlberg, de abrigar ao menos 8 familiares diretos de Ariana na folha de pagamento, supostamente sem a devida comprovação dos serviços prestados e, pior, sem a mínima capacidade técnica para exercer os cargos para os quais foram nomeados.

E depois ainda se sentem ofendidos quando classificamos essa administração como uma coisa absolutamente vergonhosa.

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