Eu votei em Neto Carletto II para deputado federal. Menino bom, educado, humilde, não é metido, filho de gente boa, apaixonado desde criança pela política e dono de um futuro até então bastante promissor.
Ademais, do hoje deputado Neto Carletto filho de amigos meus e que não precisam da vida pública para sobreviver, como fiz questão de frisar pessoalmente a ele, eu posso cobrar. E até mesmo lhe puxar as orelhas, se preciso for.
Porém, por mais que procure, não estou conseguindo entender o seu sumiço – ou quem sabe sou eu que estou totalmente por fora da política? – pois não se viu e ao que tudo indica não se vê até o momento, nenhuma ação do jovem deputado em favor de Porto Seguro e região, hoje possivelmente a fazer parte do baixo clero na Câmara dos Deputados, ou seja, daqueles deputados federais que sequer são mencionados pela imprensa nacional, dada à inexpressividade de seus mandatos.
Há quem diga que seu sumiço tem como maior responsável o tio, o ex-deputado Ronaldo Carletto, que lhe ditaria o tom, o ritmo e os caminhos políticos por ele a serem percorridos, o que não acredito, considerando que o tio sempre lhe foi muito carinhoso, protetor e disposto a transmitir-lhe o seu invejável legado político, com Neto sendo seu herdeiro direto nos rumos da política baiana e nacional.
Sim, seu tio Ronaldo Carletto, ex-motorista de ônibus, que começou sua vida em Guaratinga, para se transformar num dos maiores políticos da Bahia, é um sujeito altamente vitorioso e que conseguiu alavancar as empresas do Grupo Brasileiro como uma verdadeira potência econômica.
Só não lhes reconhece suas qualidades políticas e empresariais quem não conhece a trajetória dos Carlettos e, em especial, do ex-deputado.
Neto tem todas as condições de se tornar um grande político e esperança de todos aqueles que, assim como eu, lhe confiaram o voto. Mas precisa aparecer mais e mostrar serviço. Do jeito que está indo não vai para canto nenhum.