É de estarrecer e enrubescer qualquer cidadão de bem o que se ouve pelos quatro cantos da cidade em relação às estratégias a serem possivelmente usadas pelo atual prefeito para tentar manter-se a qualquer custo no cargo, mesmo ostentando quase que 60% de rejeição consolidada, sobretudo junto aos bairros mais populares, ou seja, em redutos eleitorais que foram praticamente desprezados pelo gestor e sua equipe nos 3 primeiros anos da sua administração, segundo revelam as pesquisas.
E argumentamos que a situação é absolutamente vergonhosa porque não são os adversários do gestor que garantem que ele vai se valer de empréstimos milionários – dizendo que são recursos próprios – do uso crimonoso da folha de pagamento para acomodar pessoas que não trabalham na realidade – o que já o faz escancaradamente desde o primeiro dia de sua gestão – ou que ele está disposto a gastar uma fortuna para tentar comprar os votos que precisa.
Quem realmente faz, espalha e defende esse tipo de tentativa de estelionato eleitoral são seus próprios seguidores mais próximos. É só observar seus comporatmentos. E, pior, defendem sua permanência no cargo como se o uso de tais estratégias fosse algo absolutamente tranquilo, normal, aceitável e válido numa disputa política.
JUNTOS E MISTURADOS
Tal conduta, caso confirmada – e em parte já está sendo – só revela que se existem políticos que não tem o mínimo de respeito pela coisa pública, estes políticos se valem de uma base de sustentação política tão ou mais pior do que eles próprios. Não existem corruptos sem corruptores e vice e versa.
Os iguais se atraem. Quem com porcos anda, farelos come. Diga-me quem apoias e te direi quem és. Pessoas que apoiam eventualmente esse tipo de conduta devem ficar à margem da sociedade. Estão juntos e misturados no mesmo saco.
Não é sobre ser a favor ou contra o prefeito – direito de cada um – é sobre ser contra esse possível tipo de conduta e pensamento que devemos repudiar e nos posicionar. Afinal, nem todos os políticos e eleitores são iguais.