FABIO POZZEBOM/ABR

Uma nova pré pesquisa, realizada na semana passada, cujos números o Blog por impedimentos legais não pode divulgar, devido às regras eleitorais – são pesquisas não registradas – e que acaba de chegar em minhas mãos, traz uma reflexão até um certo ponto de vista interessante,  embora eu particularmente a considere relativamente injusta.

Relativamente injusta, é claro, se a gente comparar a primeira administração do gestor, entre 2004 e 2008, com a atual, já  que  nesta, se melhorou em alguns aspectos –  e   eu acho que melhorou – em outros ficou mil vezes pior, sobretudo ao transformar a prefeitura num cabide de empregos nunca antes visto em nossa história.

A sensação é que, ao invés de fazer obras e trazer melhorias efetivas para a população, o atual gestor preferiu fazer da máquina pública um curral eleitoral, opção que evidentemente tem sido repudiada por parte de quem trabalha em busca do seu ganha-pão de forma honesta e correta.

REJEIÇÃO SIGNIFICATIVA

Faço a reflexão porque ao mesmo tempo em que um número relativamente razoável de pessoas classificam  a administração  como ótima, boa e regular, um número ainda bem maior e bem mais significativo, segundo esta mesma pesquisa, não vota no atual prefeito de jeito nenhum.

Impressionante!!! Os números são realmente de cair para trás. É a tal da rejeição consolidada, ou seja, aquela em que o eleitor não vota em um determinado candidato sob hipótese alguma. E, como  bem se sabe na política,  a  rejeição consolidada  é muito  pior e mais grave  que a possibilidade de reversão  da intenção de votos.

Em outras palavras: o eleitor indeciso ou pouco convicto até pode mudar o seu voto. Mas o eleitor que expressa a sua rejeição total a um candidato, este não muda. Não tem obra, asfalto ou candidato a vereador que dê jeito.

Neste nebuloso cenário ora apresentado, a verdade é que  só mesmo um milagre divino poderá resultar na reeleição do atual prefeito. É só esperar para ver, muito em breve, se estou certo ou errado. .